O artista americano Andy Warhol tinha razão. Todas as pessoas realmente estão curtindo seus 15 minutos de fama, e, hoje, estamos vivenciando a profusão de internet live broadcasts, transmitindo toda sorte de informação para uma vasta e pulverizada audiência global. Uma propagação desenfreada de conteúdo multimídia na forma de aulas, palestras, podcasts, cursos e muito mais.
O fato é que, a cada ano, a internet reafirma seu valor e utilidade, ao revelar inovações que facilitam nosso dia a dia. Seja para comprar ou vender um produto ou serviço, ou para aprender um conhecimento ou, simplesmente, para colaborar ou passar uma mensagem .
E relatórios sobre mídias digitais mostram dados e insights sobre inovação, tendências e a evolução do uso de smartphones e mídias sociais, vêm indicando um crescimento exponencial no uso das plataformas multimídia de aprendizado e conhecimento.
Todo meio de comunicação tem sua finalidade
Mas, a final, isso é uma coisa boa, ou ruim? Será que a qualidade, em tempos de explosão da internet, tem mais a ver com a facilidade de acesso oferecidos pelos meios digitais? Ou será que a qualidade do trabalho das pessoas que o produzem é o fator preponderante para construir uma oferta sustentável?
Se avaliarmos pelo lado da audiência, em princípio, a grande oferta de lives é atraente, já que nos permite escolher dentre várias fontes aquela que mais atrai. Já pelo lado dos produtores, em princípio, a facilidade de uso e acesso da tecnologia é uma grande aliada, e permite produzir e entregar conteúdo diverso sem restrições geográficas.
E o Yoga nas redes sociais?
Alguns mitos disseminados nas redes sociais desestimulam os praticantes e fazem pensar que só é considerado Yoga algo totalmente simétrico, com posturas complicadas e sequências elaborada de movimentos. Também há uma competitividade implícita, para mostrar quem realiza as posturas físicas mais complexas e difíceis, algo que, justamente, vai no sentido contrário do Yoga, sendo uma armadilha do ego e da vaidade.
Também é muito comum ouvir depoimentos de iniciantes tendo vergonha por não conseguir realizar as posturas, ou por não ter a flexibilidade, força ou corpo atlético. Pessoas que desistem, ou pior, nem começam a praticar achando que o Yoga não é para elas justamente por verem nas redes sociais, pessoas "perfeitas" de mais, executando posturas complexas demais.
Claro que o contentamento em conseguir realizar determinado asana é natural em toda pequena realização, mas tornar isso algo maior que o Yoga faz perder o propósito real de um sistema completo, para harmonizar mente, corpo e comportamento.
Yoga online: mais conhecimento no seu dia a dia
Fazendo uma busca com mais diligência sobre Yoga online, é possível encontrar fontes acreditadas que possuem conteúdo e acervo digital disponíveis de forma gratuita ou paga, com uma boa base de conhecimento sobre as diferentes formas de praticar Yoga.
Os programas de treinamento em plataformas de cursos online também oferecem opções de bastante qualidade técnica e profundidade no conhecimento do Yoga, com toda a facilidade de utilização e contratação que os meios digitais oferecem.
Além, é claro das aulas e palestras online realizadas por meio de plataformas como Zoom, Teams e Meet, que oferecem uma experiência de live learning com acesso em tempo real e interação direta com especialistas, criando uma sensação de atendimento personalizado.
Então, no final das contas, não se trata de bom ou ruim, já que a internet é apenas um meio. Como sempre, é fundamental discernir e ser diligente quanto ao fim. Aproveitar o momento para avaliar criteriosamente cada oferta.
Em alguns casos será preciso alterar alguns conceitos, e considerar novas perspectivas para adaptar-se e aproveitar oportunidades que já é uma realidade. Assim, o importante, acima de tudo é estar sempre ciente das suas reais necessidades para adaptar-se aos meios e aproveitar o objetivo final de se desenvolver e melhorar sua vida (com Yoga).
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